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Coletiva de embarque da Seleção Brasileira Olímpica de Skate!

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Rogério Mancha explica para a imprensa tradicional o que é ser atleta skatista!

Nesta Coletiva de embarque da Seleção Brasileira Olímpica de Skate falou-se muito, mas tudo bem falado, cada um em sua posição, com argumentos muito bem colocados, sempre valorizando o trabalho de todos da Equipe. Temos boas explicações e ponderações a ver, então, realmente vale a pena entender o status que chegamos; hoje o Brasil tem uma seleção brasileira de skate e graças a CBSk, como representante de todos os skatistas brasileiros neste momento de Glória do skateboard mundial.

Bob Burnquist, sentado no centro, fala da trajetória, dos momentos em que pensou que o Skate não era um esporte Olímpico (o que deve ter influenciado muita gente), credita ao movimento #somostodosCBSk como um dos fatores que o fez entender a importância de participar da Olimpíadas, assim como a visão de marketing esportivo do Duda Musa. Bob exalta a situação grandiosa que a CBSk representa no contexto mundial e ainda dá sua opinião sobre o movimento levantado pelo Pedro Barros no Dew Tour. Mas e você? Tem uma opinião? Se não viu Veja aqui!

Depoimentos relevantes na Coletiva de embarque da Seleção Brasileira Olímpica de Skate!

Quem soube representar bem os skatistas foi o Rogério Mancha, que ao ser questionado pelos repórteres soube passar muito bem como que é ser um skatista, porque somos diferentes do “atletismo padrão” e porque o skate nas olimpíadas é importante para todos os skatistas.

Gostei do Pedro Quintas que declara que vai fazer falta a presença dos pais, que o acompanha desde pequeno, o que me faz lembrar das críticas que certas pessoas fazem de pais sanar suas frustrações obrigando os filhos a serem campeões, o que no caso dele não creio que tenha sido. E o mais legal foi ele se confortar na meditação pra lhe trazer luz e ver coisas boas em tudo.

Já a Rayssa diz que tem fé em Deus, mas já complementa que tem fé “em nos mesmo”que vai conseguir dar o seu melhor na hora de fazer a sua linha. Quantos anos ela tem mesmo? E a afilhada Dora varella que fala tudo que queríamos escutar:

Estamos analisando a pista de Tóquio, elas são muito grandes, e assim estamos vendo onde aplicar a manobra e fazer uma linha com flow e velocidade…

Mas se você quiser ficar inteirado e saber como chegarmos nas Olimpíadas, veja aqui no Grito!

CBSk!

A Confederação Brasileira de Skate (CBSk) promoveu, neste domingo (04), em São Paulo (SP), uma coletiva de imprensa antes do embarque da Seleção Brasileira Olímpica de Skate para a Califórnia (EUA), onde será realizada a reta final de preparação para os Jogos de Tóquio.

Dos 12 skatistas que compõem a seleção, participaram da ação os cinco que viajam direto da capital paulista: Luiz Francisco, Pedro Quintas e Dora Varella (trio do Park); Leticia Bufoni e Rayssa Leal (Street). Pedro Barros, Isadora Pacheco e Yndiara Asp (Park) embarcaram de Florianópolis (SC) também neste domingo (04) e se encontraram com o grupo. Kelvin Hoefler, Felipe Gustavo, Giovanni Vianna e Pâmela Rosa já estão nos Estados Unidos.

“Essa identidade nova é importante. O skate não perde, ele não vai se corromper. A gente entende o pensamento cultural e essa defesa da cultura, porque é importante e nós já somos isso. Mas existe um amadurecimento. Profissionalizou. A Olimpíada chegou e o skate institucional brasileiro cresceu de uma forma incrível. É a Confederação mais bem organizada, de mais estrutura, mais antiga. Tudo isso para a galera pôr um sorriso no rosto e andar de skate. O Brasil chegou em um momento bacana de poder colocar o seu skate no cenário mundial, com um holofote enorme, e junto com outras atividades esportivas, como uma grande seleção, que é o Time Brasil”, destaca Bob Burnquist, que presidiu a CBSk de outubro de 2017 a maio de 2019.

“Somos a Confederação mais antiga de skate no mundo e a que melhor conseguiu se estruturar para dar suporte aos skatistas nesse momento pré-olímpico, o que temos feito desde o final de 2017. Isso nos orgulha muito e, ao mesmo tempo, nos dá responsabilidade. Esse grupo embarca levando toda a nossa torcida para que eles consigam representar o Brasil da melhor maneira possível”, destaca Eduardo Musa.

“É um momento muito especial, que requer muito trabalho de planejamento e engajamento de toda a equipe nos bastidores para proporcionar o melhor. O Brasil é uma grande potência no skate mundial. Estamos no caminho certo de preparação”, completa o empresário Eduardo Dias, que desde os anos 1980 atua no fomento ao skate como esporte.

O skate brasileiro confirmou o limite de 12 vagas por país nas Olimpíadas. O feito foi alcançado somente por Brasil e Estados Unidos.

“Estamos acostumados a competir em eventos de skate, mas as Olimpíadas têm uma visibilidade além do skate, além dos skatistas. Então, muita gente de fora do esporte vai estar assistindo e a gente tem a responsabilidade de, além de representar o Brasil, incentivar pessoas que estão assistindo a gente a começar a andar de skate. Acredito que todo mundo vai se encantar com esse esporte e vai querer experimentar. Sinto que tenho também essa responsabilidade e isso me motiva a levar o skate para mais pessoas e trazer mais praticantes para esse esporte tão incrível”, afirma Dora Varella.

“Estou indo para as Olimpíadas não só pensando na medalha, mas também em mostrar que o que a gente faz é totalmente diferente, totalmente bom”, completa Luiz Francisco.

Antes da chegada em Tóquio, o grupo finaliza a preparação na Califórnia, nos Estados Unidos. Durante todo o período, os skatistas contarão com o suporte da comissão técnica da CBSk.

“Não só a parte técnica, acho que o mais importante para a gente é a afinidade do time. Estar todo mundo treinando junto, andando junto. Ter afinidade com o coach, com o fisioterapeuta. Acho que isso é o mais importante. Minha expectativa é de poder andar muito de skate, me divertir e chegar em Tóquio leves e prontos para andar de skate e dar o nosso melhor”, comenta Leticia Bufoni.

“Vou estar junto com a minha mãe. Saber que ela vai estar lá dando segurança para mim e todo o apoio vai ser muito bom, inclusive a CBSk também. E só vou me divertir. É o que seu sei fazer de melhor, andar de skate. Colocar o meu sorriso no rosto que tudo vai dar certo. Como eu sempre falo, vai ser uma diversão com responsabilidade”, afirma Rayssa Leal.

“Realmente agora é manter o foco nesses dias, deixar o skate no pé, deixar as manobras mais difíceis na base. Acredito que todo mundo está se preparando ao máximo, focado no que quer, para chegar lá e ‘quebrar tudo’ e representar o Brasil”, completa Pedro Quintas.

Olimpíadas

A Seleção Brasileira Olímpica de Street desembarca em Tóquio no dia 18 de julho. A Seleção Brasileira Olímpica de Park chegará em solo japonês no dia 28 de julho. Nas Olimpíadas, Park e Street contarão com 20 skatistas por categoria (Feminino e Masculino). As disputas serão divididas em classificatórias e final (os 8 melhores), com as duas fases acontecendo em um mesmo dia. No total, serão quatro dias de competição (um para cada modalidade e categoria).

A estreia será com o Street, começando pelo masculino (25/07 – domingo – JAP “24/07 – sábado – BRA”) e, na sequência, com o feminino (26/07 – segunda – JAP “25/07 – domingo – BRA”). O Park completa a participação do skate primeiro com o feminino (04/08 – quarta – JAP ” 03/08 – terça – BRA”) e, depois, com o masculino (05/08 – quinta – JAP “04/08 – quarta – BRA”).

As disputas do skate serão realizadas no Ariake Urban Sports Park e terão início sempre às 9h da manhã pelo horário japonês (21h do dia anterior pelo horário de Brasília).

A Coletiva do embarque da Seleção Brasileira Olímpica de Skate!

Contou com a presença de Bob Burnquist, de Eduardo Musa e de Eduardo Dias, presidente e vice-presidente da CBSk, Tatiana Lobo, chefe de equipe da Seleção Brasileira Olímpica, Edgard Pereira Vovô, consultor técnico da Seleção Brasileira de Park, Rogério Mancha, consultor técnico da Seleção Brasileira de Street, e Lauro Netto, Planejamento e Comunicação da CBSk.

Comissão técnica da Seleção Brasileira de Skate

A comissão técnica da Seleção Brasileira de Skate é formada por Tatiana Lobo (Chefe de Equipe da Seleção Brasileira Olímpica), pelos consultores técnicos Edgard Pereira Vovô (Park) e Rogério Mancha (Street), pelo auxiliar técnico Miguel Catarina (Park), por Julio Detefon (observador técnico), pelos fisioterapeutas Alison Paz (Park) e Carlos Barreto (Street), pelo médico Maurício Zenaide, pela psicóloga Juliane Fechio e pela nutricionista Carolina Ragugnetti.

Por Badeco Dardenne

Nos anos 70 era surfista e andava de skate quando não tinha onda, montou seu primeiro skate pregando os eixos do Patins Torlay na madeirite, andava nas ladeiras do Leblon e filava o skate da galera da Cobal do Humaitá. Andou em Campo Grande, mas no Barramares e no Rio Sul ficava babando. Com a Mustabí Creize, a primeira loja 100% skate, produziu o Circuito DHS Bebe Diabo, para iniciantes e amadores, em Perdizes, Sumaré e na Ladeira do Bosque. Com o Mustabí Team patrocinou o Campeão Overall Renato Cupim e o Chorão do CBJ no Freestyle, entre outros. Foi o produtor e apresentador do Primeiro programa do Skate na TV, O Grito da Rua! Foi co-fundador da USE (União de Skatistas e Empresários). É auto-didata, disléxico e incentivador do skateboard Nacional.

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